O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) defendeu a extinção do fator previdenciário, mecanismo usado para calcular aposentadorias que tem como princípio o pagamento de benefício menor quanto mais cedo o trabalhador se aposentar.
Ele lembrou que o objetivo do governo, ao criar esse sistema em 1999, foi adequar o orçamento da Previdência com o quantitativo gasto em benefícios. Hoje, o déficit no setor chega a R$ 51 bilhões, segundo Fernando.
O senador recordou que, à época, o governo alegou que, com o aumento da expectativa de vida, os aposentados passaram a receber por mais tempo o benefício, fato que pode comprometer o caixa da Previdência Social se não forem adotados ajustes como o fator previdenciário.
Bezerra observou, no entanto, que esse mecanismo “reduz brutalmente” o valor das aposentadorias, “o que é injusto depois de uma vida inteira dedicada ao trabalho”.
O parlamentar frisou que é justamente nessa fase da vida que os aposentados precisam de dinheiro para custear despesas típicas da idade, como gastos com remédios e médicos.
Sustento da família
E a situação pode ficar ainda pior, alertou o senador, se levar em conta um fenômeno atual, em que aposentados também pagam as despesas de toda a família, incluindo netos. Isso praticamente torna obrigatório o retorno desses brasileiros ao mercado de trabalho, acrescentou o senador.
“Como norte de nossa ação coletiva, defendemos o diálogo honesto e franco, em que os números estejam a serviço da vida e não a vida a serviço dos números. Amplificar com responsabilidade e bom senso os ganhos dos aposentados nos limites do possível é a tarefa mais elevada que se reserva ao parlamentar brasileiro no Congresso Nacional neste ano de 2015”, afirmou.
FBC lembrou que um projeto do senador Paulo Paim (PT-RS) prevê o fim do fator previdenciário. Aprovado pelo Senado, a proposta aguarda votação na Câmara dos Deputados. Só que não conta com o apoio do governo, que, durante a campanha eleitoral, defendeu a manutenção do mecanismo. As informações são da assessoria do senador.
Trabalhamos’contribuimos,pagamos 27’50%de IR,aposetamos com uma miséria de salário,enquanto milhões são desviados.
Porque o funcionário público leva vantagens na aposentadoria?ele trabalha mais?ou será porque quem faz a lei são os funcionários públicos.?
Quando aposentamos ainda continuamos a Bancar o cançer da nação que são os políticos.
A Previdência Urbana é superavitária. o problema da Previdência Social é que o benefício para a Aposentadoria Rural é tirada da poupança dos contribuintes urbanos, quando o benefício rural deveria ser pago com os impostos arrecadados pelo Governo Federal. USAR PARTE DOS IMPOSTOS ARRECADADOS PELO GOVERNO FEDERAL, PARA PAGAR os benefícios que fossem concedidos como Assistência Social, e aí devem estar inseridos a Aposentadoria Rural e todos os outros CONCEDIDOS a quem não contribuiu para a Previdência afinal, não é justo que quem trabalhe a vida toda e contribua mensalmente para a sua aposentadoria, ao chegar o tempo de se aposentar não possa fazê-lo por conta das míseras aposentadorias pagas pelo INSS em função da aplicação do famigerado FATOR PREVIDENCIÁRIO E DA NÃO CORREÇÃO DOS BENEFÍCIOS ACIMA DO SALÁRIO MÍNIMO ANO APÓS ANO.
Espera-se que os ilustres representantes do POVO não venham com uma proposta mais prejudicial do que o FATOR PREVIDENCIÁRIO. Espera-se, entretanto, a extinção desse FATOR PREVIDENCIÁRIO, que só veio para prejudicar ainda mais o trabalhador.
Sugere-se, ainda, que os nobres Senadores coloquem no Projeto de Lei, dispositivo que garanta a paridade do valor do benefício à época da aposentadoria e os seus anos subsequentes.
PELO FIM DO FATOR. APOIAMOS ESTA IDEIA!!!!!
Esse mecanismo de cálculo das aposentadorias foi criado em 1999 (Lei 9.876/99) com o objetivo de criar uma relação entre o tempo de contribuição do segurado e o valor do benefício. Ele se baseia em quatro elementos: valores recolhidos, idade do trabalhador, tempo de contribuição à Previdência Social e expectativa de sobrevida da população, segundo projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na prática, o fator previdenciário surgiu como uma fórmula para desestimular aposentadorias precoces e reduzir o chamado “rombo” da Previdência Social.
Desde 2003, um projeto de lei do Senado (PLS 296/03) tenta extingui-lo. O texto já foi aprovado pelos senadores. Na Câmara, ele foi renomeado como PL 3299/08 e tramita em conjunto com outras seis propostas.
Espera-se agora que seja feita a extinçao desse Fator Previdenciario como forma de justiça a aposentadoria digna.
É O QUE MT GENTE ALMEJA. PREJUDICARAM MT GENTE COM ESSA MEDIDA. ESPERO QUE ACABE LOGO…