Famílias do Serrote Pelado apelam a vereadores para manter atividade em pedreira

por Carlos Britto // 14 de março de 2017 às 12:39

A polêmica criada em torno de uma das pedreiras da comunidade do Serrote Pelado, zona rural de Petrolina, chegou nesta terça, 14, na Câmara de Vereadores do município. Famílias que há quase 60 anos sobrevivem da atividade de extração de pedras, agora se dizem ameaçadas de não poder mais exercer a profissão. Com cartazes nas mãos, os moradores cobraram apoio dos vereadores para defenderem a sobrevivência de mais de 50 famílias que vivem da atividade.

“Nós esperamos que os vereadores nos apoiem. Lá os donos estão querendo fechar a pedreira. Nosso maridos estão em desespero, pois essa é a unica atividade que garante nossa sobrevivência. Só queremos esse reconhecimento. Pagamos R$ 100,00 por mês que da um total de R$ 5 mil mensal para continuarmos trabalhando. É caso de sobrevivência“, disse Marilene Dias, moradora do Serrote Pelado.

Dois vereadores estão discutindo diretamente com as famílias, Gabriel Menezes (PSL) e Ronaldo Cancão (PTB). Cancão é autor de projeto de lei que reconhece a pedreira como atividade profissional. “Primeiro vamos garantir o local de trabalho dessas famílias para que elas possam se organizar. Uma atividade de mais de 60 anos que ainda não tem reconhecimento”, considerou o petebista.

Para Gabriel, o importante é estar junto com as famílias e prestar o apoio necessário para manter a atividade deles. “Essas pessoas não estão pedindo nada mais do que o direito de continuar trabalhando. De ter amparado de forma legal a sua profissão e ter as condições de trabalho necessárias. Por poe isso subscrever o projeto do colega Ronaldo Cancão, por ser da mesma luta e para  reconhecer a luta dura dos trabalhadores de pedra de nossa cidade”, assinalou Gabriel.

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