Estudantes da Univasf realizam 4ª Jornada Universitária da Reforma Agrária

por Carlos Britto // 18 de abril de 2017 às 17:05

O dia 17 de abril ficou marcado internacionalmente como Dia de Luta Camponesa, em homenagem a todos que tombaram na luta pela terra e democracia no Brasil, como os 19 assassinatos no Massacre de Eldorado de Carajás, no Pará, em 1996. Segundo Bismarque Augusto, estudante do curso de Farmácia da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), os conflitos por terra no Brasil não são novidade, remontado às Capitanias Hereditárias com o massacre de povos originários desde o início da colonização. O assunto será tema, logo  mais às 18h, da 4ª Jornada Universitária da Reforma Agrária, que acontecerá no Campus Petrolina Centro (em volta da barraca de lona montada nas proximidades, ao lado do centro de convivência).

“Apesar de ser um país continental, com imensa quantidade de terras agricultáveis, ainda existe um enorme contingente de trabalhadores rurais e povos tradicionais que estão alijados de um pedaço de terra para produzir. Esta é a principal característica da Questão Agrária brasileira, que se fundamenta na enorme concentração de terras e riqueza nas mãos de poucas famílias, deixando milhares de outras famílias à míngua, vivendo na condição da extrema pobreza no campo, ou migrando para se somar ao contingente substancial da superpopulação supérflua nas periferias urbanas”, conta o estudante, que é diretor de pesquisa e extensão do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Univasf.

Para Bismarque, a necessidade de uma Reforma Agrária ampla e massiva continua em pauta na atualidade da questão, e a universidade não pode continuar fechando os olhos para esta situação. Neste sentido, a Universidade pode e deve ser parte do processo de transformação da sociedade brasileira, instrumentalizando o povo para que tenha condições de luta e de vida digna. Portanto, a comunidade estudantil se desafia a construir a Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária.“Compreendemos que a Universidade tem o papel de promover avanços com a sociedade na garantia de direitos, sobretudo para aquelas/es que tiveram por séculos o acesso a direitos básicos negado. E por isso, estamos convidando a comunidade acadêmica das Univasf para a IV Jornada Universitária da Reforma Agrária, iniciada desta segunda-feira”, assinalou o estudante.

Na programação haverá a instalação e exposição da barraca (ao lado do centro de convivência do Campus Centro); Exposição de fotografias; Roda de Conversa sobre a Estrutura fundiária; criminalização dos movimentos sociais; e a reforma agrária popular . A realização é do Diretório Central dos Estudantes – Gestão Resistência com o Grupo de Estudos de Agroecologia do Semiárido (Geasa); Grupo de Estudos e Projetos em Geoinformação Agrária (GPGEO); Geografia, Educação e Movimentos Sociais; Levante Popular da Juventude; Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e apoio da Diretoria de Arte, cultura e ações comunitárias da Univasf. (Foto/divulgação)

Estudantes da Univasf realizam 4ª Jornada Universitária da Reforma Agrária

  1. Osmar disse:

    esqueceram que pt nada fez pra reforma agrária.

  2. Guilherme disse:

    Rapaz, que bagaceira, primeiro estudo da porcaria de gênero, agora se transforma numa subsede dos vagabundos do MST. Eita que nossas universidades hoje são verdadeiros chiqueiros ideológicos. QUE VENHA A ESCOLA SEM PARTIDO !!!!!

  3. Cego às avessas disse:

    Olha só o evento que os ditos “estudantes” estão organizando! Esse país está perdido! Só existe um tipo de reforma agrária: Trabalhar para comprar a terra de quem quer vender! Somente! Qualquer coisa fora disso é papo de comunista totalitário querendo usar o governo para realizar seus objetivos. Quer um pedaço de terra para produzir? Trabalhe e compre de quem quer vender!

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