Entidades convocam comunidade universitária da UPE para greve geral

por Carlos Britto // 25 de abril de 2017 às 18:00

Campus da UPE em Petrolina (Foto: Arquivo Blog)

As entidades representativas da Comunidade Acadêmica da Universidade de Pernambuco (UPE) representadas pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE), Sindicato dos Servidores (SINDUPE) e pela Seção Sindical dos Docentes (ADUPE), conclamam os professores, os servidores e os estudantes para aderirem à Greve Geral, convocada por todas as Centrais Sindicais brasileiras, a ser realizada na próxima sexta, 28.

O motivo da greve, segundo comunicado enviado pelas entidades, é “devido às medidas e às propostas de reformas contra a nação e estado brasileiro advindas de um governo ilegítimo e impopular, que ascendeu ao poder mediante um golpe de estado, incentivado pela mídia e apoiado pelos poderes legislativo e judiciário”.

O comunicado afirma ainda que as medidas e as propostas do atual governo, ferem a Constituição Federal de 1988. Muitas delas são realizadas mediante “Propostas de Emenda Constitucional” (PEC), haja vista a PEC 241/55, que congelou, por 20 anos, os gastos públicos, em especial com Saúde e Educação, atingindo em cheio o Ensino Público Brasileiro e o Sistema Único de Saúde.

“Recentemente foi anunciado um corte de 44% no orçamento para Ciência e o encerramento do Programa Ciência sem Fronteiras. Além disso, o número de matrículas nas Instituições Federais de Ensino Superior e a Medida Provisória do Ensino Médio testemunham o desmonte do Ensino e da Ciência no Brasil. Urge dizer não! A Greve Geral do dia 28 de abril é necessária para dar um basta a tudo isso”, conclama os integrantes das entidades representantes da comunidade acadêmica da UPE.

Duas outras Propostas estão em curso, desta vez atingindo trabalhadoras e trabalhadores brasileiros desta geração e das gerações futuras: a Reforma da Previdência e a Reforma Trabalhista. A nota aponta que a Reforma da Previdência veio para rasgar uma das principais conquistas do povo brasileiro que é a Seguridade Social (Saúde, Assistência Social e Previdência) prevista na Constituição Cidadã de 1988.

“Para completar o pacote de maldades está em curso a proposta da reforma trabalhista. São cerca de 100 mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Começou com a terceirização irrestrita (adeus o sonho do concurso público). Aumento de jornada de trabalho, parcelamento de férias, negociação direta entre sindicatos e empresas sem proteção de leis. Os patrões têm mais força que os trabalhadores, principalmente em momentos de crise, de recessão e de desemprego”, conclui o comunicado. (Foto: Reprodução internet)

Entidades convocam comunidade universitária da UPE para greve geral

  1. Trabalhador de verdade disse:

    Agora eles usam os estudantes para encobrir as greves e depois dizer “foram os estudantes que paralisaram”. Vai trabalhar e deixar de prejudicar os estudantes! Tem universidade pública da região que esse ano as aulas vai começar em Dezembro por causa da vagabundagem de professor e greve!

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