Em Juazeiro, presidente da AL-BA critica ‘demonização’ da política: “Se o povo não gosta, tira”

por Carlos Britto // 05 de abril de 2018 às 17:31

Presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Angelo Coronel. (Foto: Divulgação)

Ao lado do governador Rui Costa (PT), do ex-governador Jaques Wagner (PT) e do prefeito de Juazeiro, Paulo Bomfim (PCdoB), o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), deputado Angelo Coronel (PSD), participou hoje (5) de uma série de eventos em Juazeiro e criticou a demonização da política.

O ativismo político não pode substituir a política. O bom da democracia é que a cada quatro anos os políticos se submetem a um concurso público. E a banca examinadora é o povo, que tem a prerrogativa de aprovar os bons e gongar os maus. O próximo 7 de outubro deve ser o dia de valorizar a política, que é responsável não só pelas leis, mas pela luz elétrica, pelo asfalto nas ruas, pelo hospital público. Quem quiser fazer política, que no dia 7 de outubro venha disputar conosco, os políticos, no voto, comendo poeira nas estradas“, criticou Coronel.

Coronel disse que a decisão de ontem do Supremo em não acolher o habeas corpus do ex-presidente Lula, por 6 votos a 5, praticamente rasga a Constituição de 1988. “E a presunção da inocência onde é que fica? Se a lei não funciona porque existem mecanismos jurídicos para retardar a punição, que se mude a lei, mas não é o Judiciário que pode fazer isso. Essa competência é exclusiva do Legislativo. Caso contrário, há uma nítida usurpação de competência“, afirmou o presidente da AL-BA.

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