Em Floresta, projeto estimula produção de artigos derivados de pele de caprinos e ovinos

por Carlos Britto // 13 de junho de 2018 às 15:02

Foto/reprodução

O município de Floresta (PE), no Sertão de Itaparica, foi escolhido para desenvolver um projeto da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificação de Pernambuco (SEMPETQ), em parceria com Sebrae e Senai. A iniciativa visa a incentivar a produção de artigos de vestuário e acessórios com pele de caprinos e ovinos, após a realização de capacitações e assistência técnicas que contribuam para a agregação de valor dos produtos e o acesso a novos mercados.

A ideia é agregar valor à pele dos caprinos e ovinos, considerada de excepcional qualidade no Estado, aproveitando a matéria-prima abundante e a potencialidade em costura da região com a integração com o polo de confecção do Estado.

O projeto irá incentivar a produção de artigos de vestuário e acessórios com pele de caprinos e ovinos após a realização de capacitações e assistência técnicas que contribuam para a agregação de valor dos produtos e o acesso a novos mercados. Os empreendedores receberão treinamento em processos produtivos, gestão de negócios, comercialização e técnicas de marca, design e estilismo bem como a oferta de linhas de crédito via Agência de Fomento de Pernambuco (Agefepe).

Segundo o secretário Alexandre Valença, inicialmente serão contemplados 20 empreendedores que trabalham com manufatura de produtos de couro em Floresta. No Nordeste, Pernambuco concentra o segundo maior rebanho de caprinocultura, atrás apenas da Bahia. Esta criação encontra-se predominantemente na região do Sertão do Estado, com 51% do total de animais. Destes, 26% encontram-se e Petrolina.

Este projeto vai focar a melhoria e o aperfeiçoamento da manufatura de produtos a partir da pele de caprino e ovino com o objetivo de comercializar a produção de calçados, acessórios e vestuário ao cliente final, no município de Floresta e o seu entorno, por se situar em uma região que apresenta menos oportunidade de trabalho formal, mas que apresenta um grande potencial de beneficiamento de pele“, analisa Valença. Com informações da assessoria do SEMPETQ.

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