Em confraternização com imprensa, Guilherme foca críticas em momento do país e deixa sucessão municipal para 2016

por Carlos Britto // 11 de dezembro de 2015 às 07:19

guilherme

O vice-prefeito Guilherme Coelho (PSDB) participou, na noite de ontem (10), no Petrolina Palace Hotel, da sua tradicional confraternização de final de ano com a imprensa, juntamente com o aliado e amigo, vereador Ronaldo Silva (PSDB). E Guilherme deu mostras de que vem retomando, aos poucos, a vida pública, 39 dias após o falecimento do seu pai, ex-deputado Osvaldo Coelho. Mas na entrevista que concedeu, o vice-prefeito focou mais seus comentários sobre o atual cenário político do país e menos em relação às articulações que está fazendo com vistas ao pleito municipal de 2016.

Uma das poucas declarações de Guilherme sobre o assunto foi o porquê de alguns secretários do prefeito Julio Lossio (PMDB) estarem sendo cogitados para a disputa pela prefeitura e ele ainda não. O tucano disse não ver nada demais nas especulações.

Segundo Guilherme, é natural que os nomes da linha de frente de Lossio na administração municipal sejam ventilados. No entanto, ele deixou subtendido que está no páreo pelo fato de já ter governado Petrolina em duas ocasiões.

“Todo ex-prefeito será sempre pré-candidato a prefeito. Odacy (Amorim), Fernando (Bezerra) são sempre lembrados. Eu também, e isso é natural”, analisou. Guilherme também fez questão de ressaltar o bom relacionamento com Lossio, apesar de terem seguido caminhos distintos em 2014, quando acompanhou o então candidato a presidente Aécio Neves, enquanto Lossio optou pela reeleição de Dilma Rousseff.

“Tenho amizade com o prefeito, me dou muito bem com ele e respeito seu governo. Tivemos um posicionamento anterior, ele marchou com Dilma e eu com Aécio, mas em relação ao governo municipal não muda nada. Sou vice-prefeito de Julio, do governo que apoio e acredito”, ratificou.

Aproximação com FBC

Guilherme também descartou que esteja tratando, nos bastidores, de uma reaproximação política com seu primo, o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB). E disse achar que, diante do quadro delicado do país, ninguém esteja pensando, nesse momento, em sucessão municipal. “O momento agora é de saber as decisões que esse país vai tomar para poder melhorar. Considero 2015 um dos piores da história do Brasil, em relação à corrupção, inflação, desemprego. Do jeito que está não dá mais”, ponderou o vice-prefeito. Para Guilherme, a questão municipal deverá ser mais aprofundada em dois ou três meses.

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