Em confraternização com a imprensa, Guilherme desconversa sobre indicações para futura equipe de Miguel e fala em “enterrar” PPP

por Carlos Britto // 09 de dezembro de 2016 às 07:47

guilherme

Em sua tradicional confraternização de final de ano com a imprensa de Petrolina, realizada ontem (8) no Hotel do Grande Rio, o deputado federal Guilherme Coelho (PSDB) avaliou 2016 como “um ano difícil e de muitos desafios”, devido à troca no comando do país e ao conflito entre as pautas econômica e política. Mas ele viu de forma positiva essa mudança em termos locais, com a eleição de Miguel Coelho (PSB) para administrar a prefeitura da principal cidade do Sertão, a partir do dia 1º de janeiro de 2017.

“Ele teve muitos apoios. Estou muito confiante de que, apesar de todas as dificuldades, Miguel vai fazer um grande governo”, afirmou Guilherme. O deputado citou o alinhamento de forças em nível federal e estadual, que deve facilitar o trabalho do socialista, além de “conselheiros” bem próximos a ele: o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) e o ministro Fernando Filho (PSB) – pai e irmão de Miguel.

Depois de 30 anos, Guilherme reatou os laços políticos com seu primo Fernando Bezerra, colaborando decisivamente para a eleição de Miguel. Mas ele desconversou se também dará sua cota de colaboração ao prefeito eleito, indicando nomes para compor seu secretariado. Guilherme disse não ter conversado com Miguel sobre o cenário local, o que ainda pretende fazer. No entanto, disse que o socialista “tem total liberdade” para escolher sua equipe.

“Ele é totalmente livre para escolher as pessoas que ele achar que devem ser seus secretários, da confiança dele, para tocar essa cidade. Ele precisa ter essa liberdade para fazer um grande governo. Do outro lado nós temos que cobrar e apoiá-lo para que realizasse o sonho dos petrolinenses”, avaliou.

PPP

Após confirmar definitivamente sua cadeira de parlamentar na Câmara dos Deputados, com a eleição do seu colega Anderson Ferreira como prefeito de Jaboatão dos Guararapes (PE), Guilherme ressaltou que sua meta, a partir de fevereiro de 2017, é ajudar “a enterrar” o modelo da Parceria Público-Privada (PPP), o qual seu pai Osvaldo Coelho sempre foi radicalmente contra em relação à gestão do Projeto Pontal.

Em confraternização com a imprensa, Guilherme desconversa sobre indicações para futura equipe de Miguel e fala em “enterrar” PPP

  1. Maria disse:

    Ele é contra a PPP porque acaba com a farra desses políticos fazer as graças com seus amiguinhos com o que é para benefício de todos, do que é público, como sempre eles fizeram na Codevasf onde os equipamentos só eram dados aos amigos do rei enquanto o produtor pequeno não chegava nem no portão. Em 2018 não o reelejam, nem a ele e nem a ninguém que está hoje no Congresso se você quer acabar com a corrupção comece a eliminar esses políticos no voto.

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