Elismar, o vice de Lucas?

por Carlos Britto // 29 de junho de 2015 às 10:49

elismar lucas ramos e lossio filhoEm meio à devoção e fé manifestadas na manhã de ontem (28) durante a 74ª edição da Missa do Vaqueiro de Petrolina, na orla da cidade, os rumores políticos também deram o tom da festa. E, como sempre, o ‘disse-me-disse’ ficou por conta dos eventuais protagonistas das eleições municipais em 2016.

Um deles é Lucas Ramos (PSB), que prestigiou a missa acompanhado do estudante Julio Lossio Filho e do vereador Elismar Gonçalves (PMDB).

Não é mais novidade nenhuma que Lucas poderá contar com o aval do prefeito Julio Lossio (PMDB). Mas corre à boca pequena que Lucas já poderia até ter um companheiro de chapa: o próprio Elismar é ventilado para formar uma vice com o deputado socialista.

Se os rumores se confirmarem, Elismar seria aquele para manter a tradição de vice do interior, já que o líder governista tem fortes bases na zona rural de Petrolina. Quem viver, verá. (foto: Josélia Maria/reprodução)

Elismar, o vice de Lucas?

  1. Sinara Pigmeu disse:

    A história de Petrolina sempre guarda um espaço especial para os puxadores de votos, financiadores de campanha, filho de autoridades e/ou políticos tradicionais já sem votos: O “importantíssimo” cargo de vice prefeito.

    Ainda estamos no meio de 2015 é já falam em candidatos ao cargo. Deputados Estaduais e Federais que mal foram eleitos parecem que já estão em campanha. Será que esses políticos não percebem que a cidade tá caindo pelas tabelas. Por quê não trabalhar mais e aparecer de menos. Afinal eles foram eleitos para trabalhar é melhorar as condições de vida de população.

    Petrolina vai de mal a pior. Só não existe caos a cidade retratada nas propagandas do atual prefeito. Só quem sorri é a velhinha do carro de lixo. Os órgãos municipais quando funcionam é de maneira precária. Postos de saúde sem remédios, gazes, luvas e seringas, periferia com ruas esburacadas. O espaços públicos abandonados – olhem o centro de convenções, até um dia desses parecia um lixão.

    Mas sobram estátuas atrapalhando as praças, guardas municipais escondidos nas esquinas multando como se não houvesse amanhã, secretários de governo que quando não estão nas lojas de conveniências vivem a atarantar os músicos, ambulantes e empreendedores do município. A Nova semente pode até ser uma conquista, mas de que adianta sem geração de emprego e renda? O call center não saiu do papel. O novo Shopping é uma piada pronta – Como o de Juazeiro vai sair primeiro, vamos voltar a passado. Atravessar o rio para comprar na vizinha cidade…

    A gestão do município, antes reservada a gestores da estatura das conquistas dos anos 60,70, 80 e 90, foi entregue nas mãos de amadores, de um grupo de amigos que jogava vôlei e que achou que um deles deveria ser prefeito… A tragédia é o visível atraso nos últimos anos. Onde estão as grandes obras??? O brilho do eldorado do sertão anda cada vez mais opaco. Hoje a cidade se ampara na estrutura e nas gestões anteriores. O que existe no fundo de novidade é o envelopamento midiático e publicitário do pouco que se faz.

    Aí o que mais me assombra são os candidatos a candidatos. É tanto nome pesado que prefiro nem comentar. Mas uma coisa é certa, se tiver que importar alguém de outro município ou região, pensem duas vezes. Afinal Petrolina até pouco tempo tinha políticos de excelência, que conseguiram gerar condições que permitiu uma cidade pequena do interior do nordeste tornar-se o município de mais de 300 mil habitantes, com estrutura e qualidade de vida compatíveis com algumas capitais.

    Agora se for escolher com base no que temos hoje, seja bem vindo Elismar…
    Podemos também escolher um representante de bairro, um líder dos mototaxistas, um lavador de carro, etc…
    É senhores… 2016 promete.

  2. Carlos disse:

    Sinara Pigmeu; Acabo de ler a mais brilhante definição do atual status quo político de Petrolina, parabéns.

  3. Maria disse:

    Muito bem Sinara Pigmeu! Só um detalhe: Deram um salto quântico: Estamos em 2018 em plena campanha presidencial. Fizeram essa façanha de saltar o tempo.

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