A Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf)/Campus Juazeiro realizará na próxima quarta-feira (26), às 14h, um debate que vai discutir os direitos de grupos de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis (LGBT). O encontro é aberto à comunidade e acontecerá no hall do Complexo Multieventos. Foram convidados para participar o advogado e integrante do Coletivo LGBT ‘Quitérias’, Leonardo Santana; uma das participantes do grupo de visibilidade lésbica ‘Diadorim’, Virgínia Nunes; e o estudante do curso de Medicina da Univasf, Wandson Padilha.
O debate faz parte do projeto de extensão ‘Minoria Quem’, coordenado pelo professor do curso de Psicologia, Afonso Henrique Menezes.
Segundo ele, a proposta não é proporcionar debates polarizados, com participantes que são contra ou a favor de determinada questão. “Nós queremos informar as pessoas a respeito dos direitos delas, nosso enfoque está nas questões legais da temática”, frisou. Nesta perspectiva, serão realizados debates a cada dois meses sobre outros temas relacionados às chamadas minorias – entre elas, negros, índios e deficientes.
A iniciativa tem o apoio das Pró-reitorias de Assistência Estudantil e de Extensão (Proae/Proex) e da TV Caatinga, que transmitirá o evento ao vivo e, posteriormente, disponibilizará o conteúdo no seu site. O ‘Minoria Quem’ é formado por professores e estudantes e surgiu há cerca de dois meses. Para reunir o maior número de estudantes possível, será disponibilizado um ônibus que sairá às 13h30 do campus de Ciências Agrárias, passando também pelo campus Petrolina Sede. (Com informações da assessoria da Univasf)
eles querem difundir essa doutrina de todo jeito na univasf, tão achando que a gente vai engolir calado? ou ninguém sabe que o coordenador do evento não tem vergonha na cara e namora com um garoto, ele acha que isso que ele faz a gente vai aceitar? usando o dinheiro público se fazendo de coitandinhos para dizer que é intelectual ser homossexual?isso é uma irresponsabilidade desse estudante de medicina padilha e do professor de cinema que usa isso para seduzir jovens alienados.
ophoetha meu querido se vc não gosta desse tipo de evento não vá, agora tentar desmerecer as pessoas que estão envolvidas nesse projeto que é tão importante para nós, homossexuais, que temos sofrido por tanto tempo com o julgamento da sociedade, agressões verbais, bullying, pra não falar da violência física que tantos outros sofrem, é no mínimo uma atitude baixa e irresponsável.
Os participantes do evento poderão conferir em tempo real o funcionamento das “Vitrines Vivas” de salões de beleza, fábrica de confecções, jardim modelo, panificadoras, lojas de artesanato, entre outros empreendimentos. Todo o trabalho, produtos e as técnicas utilizadas pelos profissionais em cada um dos segmentos podem ser observados nesses espaços.
A comunidade LGBT tem os mesmos direitos que os outros cidadãos, não tem o que se discutir. Qualquer evento que não concorde com isso é defensor de uma ditadura com benefícios distorcidos para um grupo específico.
Engraçado ver comentários como o do meu amigo “ophoeta”. “Jovens Alienados”? você fala de si mesmo, o que você quer dizer com “Não vamos aguentar calados?”, todo mundo tem o direito de concordar ou não com absolutamente TUDO, o que não se tem direito é de interferir a felicidade dos outros, se o organizador namora ou não com alguém do mesmo sexo o problema é dele. Se vc não concorda com o evento não vá, se vc não gosta de gay’s não seja um. Crie senso, vergonha na cara e principalmente carácter.
“A comunidade LGBT tem os mesmos direitos que os outros cidadãos, não tem o que se discutir”
é como disse o “Tristão” apoio totalmente.
Direitos não são alienação, apenas quando você acha que não os tem!
É justamente por existirem comentários como o de vocês e atitudes violentas nas ruas, contra os grupos que chamam de minorias, que espaços como esses precisam existir.
Lamentável estar em um país laico que mal sabe o que significa ser laico, e dar crédito para a bancada religiosa.
Acredito em Deus, apesar de não ter nenhum interesse por seguir qualquer tipo de doutrina, pois o Deus que acredito respeita a diversidade sexual das suas crianções.
Acho uma falta de respeito falar das pessoas que estão promovendo o evento, da maneira que vocês se referem.
Me parece que vocês estão falando de animais, quando vocês é que tem atitudes classificáveis como tal.
Deve ser inveja do professor intelectual, bem sucedido profissionalmente e pessoalmente. Deve ser inveja do corajoso aluno que vai defender seus direitos e sua subjetividade mostrando para sociedade que ser gay não é doença, como defende a nossa Comissão de Direitos Humanos, aliás, nossa não, de vocês religiosos, pois não me representa.
Para quem não conhece, os personagens que estão no Minoria Quem não são todos gays, existem heteros.
Heteros que me orgulham quando sei que não têm receio de “se misturar” com as minorias, que não tem receio de ocupar espaços como esse na universidade, lugar de universalização de pessoas, de cultura, de etnias, de opiniões respeitosas, de opiniões.
Estão de parabéns!
O Vale do São Francisco precisa avançar em muitos quesitos, está crescendo em quantidade, e graças à esses grupos – como o do professor e do aluno citado – está crescendo em conteúdo.
Precisamos respeitar às diferenças e ir às ruas, não só pelas diminuição das tarifas de ônibus, boas condições de trabalho para os trabalhadores do transporte público, mas também pelo respeito ao próximo!
A proposito, são esses mesmos personagens, que compõe o grupo minoria quem, que estão indo às ruas lutar por um país melhor, são eles que estão liderando o grupo O vale acordou, e são eles que me representam, são eles que representam o vale e que vão mudar a história dessa região.
O DCE da univasf também está de parabéns por apoiar a causa, eu estarei lá, hetero, homem, orgulhoso de fazer parte dessa discussão.
Parabéns professor de cinema, parabéns alunos gay, parabéns DCE, vocês me representam!
Isso não é doutrina como a que você consome através das vozes e imagens que referendam seu discurso vazio, meu caro ophoetha. A intolerância desmedida à sexualidade do outro é redundante, pois só se apoia em si mesma. Todas as fontes que você citar serão extremamente frágeis para argumentar contra algo que historicamente foi somente posto do outro lado da cortina para que todos fizessem de conta que não existe.
E acredito que o garoto que o professor namora na verdade é um homem, que escolheu estar do lado dele. Novamente você reforça um estigma pra não enxergar que duas pessoas do mesmo sexo podem sentir afeto um pelo outro…tsc, tsc, tsc.
Lavo as mãos para seu comentário.
É lamentável que a Universidade se dê ao luxo de promover esse tipo de defesa de comportamentos que não trazem dignidade alguma ao ser humano. O futuro está nas mãos de Deus. O ser humano é um simples mortal, que luta em rebelião contra o seu Criador. Um dia irá prestar contas com Ele.