Enquanto a maioria dos municípios brasileiros tem um prazo curto para adequar o sistema de coleta seletiva – A Política Nacional de Resíduos Sólidos estabelece normas e regras de geração, reaproveitamento, reciclagem, tratamento e destinação dos resíduos, e proíbe os lixões até 2014 – , o município de Ibimirim (PE), no Sertão, padece com o descaso dado ao aterro sanitário construído na cidade há mais de dois anos e que nunca foi utilizado.

A obra, orçada em cerca de R$ 2 milhões, foi realizada através de um convênio firmando entre a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do Parnaíba e São Francisco (Codevasf) e governo municipal. Segundo o atual prefeito, Adalto Budegão, a responsabilidade do município é a operacionalidade e manutenção, mas isso não foi realizado na antiga gestão.

“A responsabilidade da gestão era colocar pessoas, operadores de máquina e dar o tratamento recomendado, ou seja, fazer a separação do lixo. A Codevasf entregou o local pronto e com equipamentos necessários para o funcionamento, mas computadores, tratores e balança sumiram e até o prédio para realizar a separação dos resíduos está depredado”, lamentou o gestor.

Providências

Consciente de que uma solução rápida deve ser tomada, Adalto afirma que as providências legais para a ativação do aterro estão sendo tomadas. “Nós já iniciamos uma auditoria e em seguida vamos acionar o Ministério Público para que sejam apuradas a responsabilidades. Vamos trabalhar para que o aterro funcione o mais breve possível”, prometeu.