Deputado sertanejo critica reajustes consecutivos no preço do gás de cozinha

por Carlos Britto // 07 de novembro de 2017 às 08:40

O deputado sertanejo Rodrigo Novaes (PSD) endureceu o discurso contra os reajustes em série no preço do gás de cozinha este ano. Da tribuna do plenário Governador Eduardo Campos, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o parlamentar relatou que só em 60 dias foram ao todo quatro aumentos, acumulando uma alta de 15,58% no valor do botijão.

O valor passou de R$ 55,54 para R$ 76,42 de janeiro a outubro, e corre o risco de chegar a R$ 85,00 dependendo do revendedor. Isso compromete o planejamento familiar, ninguém consegue se programar, já que o valor é  alterado todo o mês“, afirmou Novaes. “Um sujeito que recebe um salário mínimo terá que separar 10% do orçamento para pagar o gás, isso significa que os pobres podem voltar a usar o fogão a lenha“, completou.

O vice-líder do Governo Paulo Câmara desaprovou a mudança na política de preços da Petrobras para o gás de cozinha. “A justificativa dada pelo governo federal é inconcebível. O cálculo é baseado na média mensal do preço do butano e propano no mercado europeu, convertido em reais pela média diária das cotações de venda do dólar, mais uma margem de 5%. Ou seja, o botijão irá virar um artigo de luxo na casa dos cidadãos“, ressaltou.

O deputado fez um encaminhamento ao presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico, deputado Aluísio Lessa (PSB), para realizar uma reunião sobre o assunto com a presença da bancada federal pernambucana do Congresso Nacional e os quatro ministros pernambucanos. “Precisamos fazer esta movimentação geral e saber o que todos tem feito a respeito. Precisamos coibir este aumento e a Petrobrás tem que compreender a real situação econômica do brasileiro”, finalizou. (Foto: Roberto Soares/Alepe)

Deputado sertanejo critica reajustes consecutivos no preço do gás de cozinha

  1. Célia disse:

    Sem dúvidas é revoltante, mais o que me deixa mais indignada é o preço do combustível em relação ao estado de São Paulo, por exemplo.
    Eu não vejo ninguém fazer nada em relação a isso, se não bastasse o absurdo da quantidade de aumento. A diferença de preço quase que dobra. Nos temos ministro, senador, deputado federal e estadual e não faz nada para mudar essa realidade. Já que moramos no mesmo país, nada mais justo seria ter pelo menos o preço médio do combustível compatível.

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