Após ter seu nome incluído na ‘lista de Janot’, que passou a ser conhecida também como ‘lista do fim do mundo’, pela qual o Supremo Tribunal Federal (STF) abriu inquéritos contra políticos com foro privilegiado, o ex-governador e atual deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) se justificou. Jarbas é conhecido como um dos políticos mais críticos aos governos petistas de Lula e Dilma.
De acordo com o parlamentar, ele recebeu doações legais, não propinas. “A acusação é que recebi propina. O que recebi foram doações que estão registradas na justiça eleitoral. É uma posição muito desagradável pra o homem público. Propina é uma coisa, doação é outra completamente diferente”, diferenciou. Jarbas afirma que não levará o caso para a Justiça. “Estou preparado para enfrentar isso. Não é uma coisa boa, mas a vida é isso mesmo. Esses atropelos precisam ser enfrentados”, disse.
Além de Jarbas, outros seis pernambucanos estão na lista: o ministro Bruno Araújo (PSDB); os senadores Fernando Bezerra Coelho (PSB) e Humberto Costa (PT); o deputado federal Betinho Gomes (PSDB); o ex-deputado federal Paulo Rubem Santiago (ex-PDT, hoje PSOL); e o ex-prefeito do Cabo, Vado da Farmácia (ex-PSB, hoje sem partido).
O secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico, e o ex-deputado José Chaves também foram citados no documento. Eles são investigados em desdobramentos que envolvem processo como o da Operação ‘Fair Play’. (Com informações do portal da Rádio Jornal)
O Paladino da Moral e agora?