Com o resultado das eleições deste ano, que de acordo com a executiva estadual do PSB na Bahia não foi satisfatório, os socialistas decidiram reorganizar o partido visando à corrida municipal 2016. O objetivo era criar alternativa para o eleitorado e quebrar a polarização PSDB x PT no país e DEM x PT na Bahia.
A Executiva Estadual a decidiu pela destituição de todas as comissões provisórias e vai constituir uma comissão organizadora composta por 11 membros para reorganizar a legenda no Estado.
Uma primeira avaliação foi realizada na última semana e analisou a dificuldade que a legenda enfrentou esse ano na tentativa de criar uma terceira via no processo eleitoral. Ainda sem data definida, será marcada uma próxima reunião que tratará da organização, já com vistas às eleições de 2016 e suas possibilidades de ampliar o número de prefeitos e vereadores socialistas eleitos.
Os socialistas baianos acreditam que o acidente aéreo que matou o candidato a presidente da República e principal líder do partido, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, foi um dos motivos da derrota da terceira via na eleição presidencial. Na avaliação do partido, a candidatura de Marina Silva não conseguiu impulsionar nenhuma das candidaturas do PSB na Bahia nem no Brasil, e a força do voto útil, usado pelo DEM e pelo PT, inviabilizou a candidatura de Lídice da Mata ao governo baiano.
Além disso os socialistas afirmam que a força das máquinas, o pouco tempo de televisão, as alianças políticas e a ausência de apoio financeiro levou, nesta eleição, à derrota da proposta de terceira via no processo eleitoral.
Em 2014, o partido elegeu na Bahia o deputado federal Bebeto Galvão, os deputados estaduais Fabíola Mansur e Pastor Manassés e, por uma diferença de apenas cinco mil votos, não elegeu o candidato Capitão Tadeu como segundo federal. As informações são da assessoria do PSB-BA.
