Depois do Bronze em Londres, pernambucana Yane Marques passa longe do pódio no Rio e pede mais incentivo ao Pentatlo

por Carlos Britto // 20 de agosto de 2016 às 12:10

yane na olimpiada RioA pentatleta brasileira Yane Marques deixou o seu futuro no esporte, e consequentemente a participação na Olimpíada de Tóquio, em aberto depois de disputar os Jogos no Rio de Janeiro e terminar a competição apenas na 23ª colocação. Há 20 anos praticando a modalidade, ela avisou que vai usar o ano de 2017 para repensar a carreira, mas antes mesmo disso já começou a se preocupar com o futuro. Principal nome do pentatlo moderno no Brasil, ela acredita já ter construído um legado interessante.

“Ter conseguido lotar o estádio para assistir ao pentatlo, um esporte que há pouco tempo ninguém sabia o que era, é bom. Isso ficou, e eu tenho contribuição. Estou feliz e realizada. Tudo que abri mão valeu a pena. Que meia dúzia das crianças que estavam assistindo procurem saber na segunda-feira (22) como faz para praticar o pentatlo. Isso já vai ser uma grande vitória”, afirmou.

Yane tem servido como inspiração para os novos pentatletas brasileiros. Ela tem acompanhado de perto os treinamentos da nova geração e acredita que o futuro do esporte no país pode ser muito bom, mas pede que o trabalho seja forte.

“A gente tem um material humano absurdo de bom. Talvez precise dar mais oportunidade para as pessoas. Muitos querem praticar, mas não sabem como faz. Tem que fazer uma seletiva e a partir daí ser escolhido ou ter muita grana para pagar treino de corrida, de natação, de equitação… Ainda não é um esporte muito acessível, mas já foi pior”.

Promessa

Entre os futuros atletas do pentatlo moderno que estão surgindo, Yane Marques cita o também pernambucano Felipe Nascimento, que está disputando a Olimpíada do Rio de Janeiro por ser o brasileiro melhor colocado no ranking. (fonte: Globoesporte.com/foto reprodução)

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