“Debater e votar as reformas é o caminho para a retomada do crescimento”, diz senador FBC

por Carlos Britto // 23 de fevereiro de 2017 às 07:00

O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) subiu à Tribuna do Senado, na quarta-feira (22), para defender que o Congresso Nacional não adie mais o debate e a votação das reformas tributária, trabalhista e previdenciária. Na avaliação do líder socialista na Casa, a tramitação das reformas – somadas às medidas que vêm sendo tomadas pelo governo para a recuperação da economia – é “condição básica” para a recuperação dos empregos e a volta do crescimento sustentável do país.

Embora haja sinais de recuperação (econômica), não podemos ser tomados por um otimismo exagerado, que nos impeça de ver a necessidade urgente das reformas estruturantes“, afirmou. “A pauta do Congresso Nacional para este ano exigirá de todos nós coragem, espírito público e, sobretudo, disposição para o diálogo“, destacou o senador.

Conforme Fernando Bezerra, a reforma fiscal trará alívio ao peso tributário sobre o setor produtivo, as mudanças na área trabalhista modernizarão as relações de trabalho no país e os ajustes no sistema previdenciário são necessários para se reverter o rombo de R$ 183 bilhões estimados para este ano. “Ainda que tenhamos divergências sobre as origens da crise atual, sabemos todos, senadores e senadoras, que precisamos tomar medidas rápidas e eficazes para a retomada do crescimento“, observou. “As famílias que sofrem com a falta de trabalho não podem mais esperar pelo dia seguinte. Se vacilarmos, a recuperação da economia não acontecerá no ritmo necessário para a garantia do desenvolvimento social“, acrescentou.

FBC destacou ainda que a legenda socialista “não abrirá mão dos valores” que norteiam o partido: a defesa das políticas sociais e dos direitos da parcela menos favorecida da nossa sociedade. “O PSB tem a convicção de que as reformas são necessárias, mas trabalhará para que elas favoreçam a todos os brasileiros“, disse. E ressaltou que continuará buscando o consenso: “O que desejo e me proponho a fazer é garantir um debate em que todos os pontos de vista sejam considerados. Vamos dialogar com a sociedade para conhecer de perto as demandas de cada segmento e compreender as transformações necessárias”. (foto: Assessoria/divulgação)

“Debater e votar as reformas é o caminho para a retomada do crescimento”, diz senador FBC

  1. Juscileide Dantas de Medeiros Souza disse:

    Senhor Senador, bem disse V.Excia “Ainda que tenhamos divergências sobre as origens da crise atual” o povo não tem culpa dos desmandos dos políticos em todas as esferas governamentais. Parem de usar os impostos pagos pelo para privilégios dos ilustríssimos “representantes” do Povo. Economizem, diminuam os seus salários e benefícios astronômicos, cortem na sua carne e não na do povo, parem de conceder isenção fiscal e cobrem as dívidas dos Grandes Devedores da Previdência e parem de conceder perdão para os grandes e ricos empresários da agricultura, que os pobres não podem e nem conseguirão trabalhar até a morte como querem Vossas Excelências. O Congresso Nacional dá mais despesa ao país do que os pobres que conseguem alcançar o direito à uma aposentadoria. BASTA de tanta mentira!!!!

  2. Souza disse:

    Sábias palavras é uma pena que esta gente não esta nem ai para o Agricultor Nordestino,que trabalha neste sol ardente para dar mordomias a estes parasitas!

  3. Cego às avessas disse:

    Que piada, quer debater retomada do crescimento com reformas de várias naturezas dando perdão de dívidas para caloteiros? Fala sério! Quer retomada do crescimento? Simples: diminua o tamanho do estado brasileiro, empresas estatais, agencias reguladoras; monopólios estatais em diversos setores da economia como saúde, educação, segurança, infra-estrutura, saneamento básico, etc, e pronto, viramos a nova Hong Kong em poucos anos.

    1. pessoa comum disse:

      Desculpe, mas gostaria de entender melhor o que você diz sobre diminuir o estado. O que você sugere é a privatização da saúde, educação, segurança, etc., etc.? Poderia explicar com exemplos?

      1. Cego às avessas disse:

        Então, serviços públicos não são gratuitos: o governo retira uma parte da sua renda, contra a sua vontade, já que imposto é uma obrigação e se você se recusar a pagar irá enfrentar a justiça, para financiar a máquina estatal (escolas públicas, hospitais públicos, empresas estatais, etc). Quanto mais o governo gasta, mais impostos ele necessita para se sustentar. Mais impostos significa menos dinheiro no seu bolso para que você possa investir na sua própria vida, em coisas em que você tem interesse: uma boa escola, ou um bom plano de saúde para seus filhos, comprar um transporte, uma casa maior, abrir um negócio para que você possa aumentar sua renda e gerar empregos para mais pessoas. Você paga impostos todos os meses, mas não usufrui de todos os serviços mantidos com esses impostos. Isso é uma perda, pois seu dinheiro foi retirado de você para custear uma coisa que você não necessita, ou não tem interesse. Não existe uma relação de ganha-ganha nisso. Você está perdendo para que alguém do outro lado do Brasil possa ganhar. Não confunda esse sistema com fazer caridade: caridade é quando você ajuda algum necessitado voluntariamente.

        1. pessoa comum disse:

          OK, entendi. O pior é que acabamos por pagar duas vezes pelo serviço de saúde, educação, etc. Porque “pagamos” com os impostos e caso queira ter algo um pouco melhor, temos que pagar “por fora” planos de saúde, escola particular, etc.

    2. pessoa comum disse:

      O senador é cheio de fala bonita, mas vai votar de acordo com o grupo ao qual ele e o filho dele estão ligados. Ninguém se engane, ele vai votar a favor do fim da aposentadoria, pois esta reforma é para conduzir, os que puderem, para aposentadoria privada dando lucro aos bancos, e os que não puderem, vão morrer trabalhando. Não existe rombo da previdência, existe desvio do dinheiro da seguridade social para outros fins ( isso dito por um ex-ministro da previdência de FHC). E eu duvido muito que tenha algum senador ou deputado que seja macho pra diminuir as próprias regalias. E quem quiser conferir depois, vai ver que o senador votou com a bancada, como eles dizem, e vai votar a favor da reforma, e contra o trabalhador assalariado.

  4. Leitora disse:

    Só lembrando que os eleitores do Senador, pelos menos até o momento, sao em sua grande maioria o pequeno agricultor do interior, que será uma das classes mais prejudicadas com todas as reformas, como se já nao bastasse as dificuldades da nossa Terra. Espero que seus eleitores estejam atentos a isso, já que em Pernambuco o cenário político está cada dia mais vergonhoso para o povo, desde o vereador ao Governador. Vergonha!!!

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