Crônica de um futebol fadado ao ostracismo

por Carlos Britto // 17 de agosto de 2016 às 10:00

estádio paulo coelho_640x457Não é de agora que o futebol de Petrolina agoniza. Mesmo numa época em que tinha tudo para ficar na vitrine, não conseguiu. A cidade já teve o Primeiro de Maio do Atrás da Banca, em meados da década de 90, como o primeiro clube a jogar na elite do Campeonato Pernambucano.

O Petrolina repetiu o feito posteriormente, indo mais longe ainda. O time chegou a figurar entre os cinco melhores do estado, chegando até a participar da Série D do Brasileirão. Nada disso, no entanto, foi suficiente.

Sem aporte financeiro, nem qualquer apoio, a diretoria da Fera Sertaneja já comunicou à Federação Pernambucana de Futebol (FPF) que não participará este ano da Série A2 do campeonato regional. O futebol de Petrolina, pelo visto, parece fadado ao ostracismo. A realidade é dura. E triste também.

Crônica de um futebol fadado ao ostracismo

  1. Ubirajara disse:

    É. Parece que a velha política de “pão e circo” não é mais a mesma, ao menos em Petrolina. talvez seja um resultado dos tempos de crise que vivemos. Esse “circo” do futebol em Petrolina já era. Talvez seja melhor assim. Quem sabe?

  2. hebert lucas disse:

    Seria interessante para a região, termos dois times brigando sempre com os grandes na semi final dos estaduais, e jogando copa do brasil e copa do nordeste. Já imaginaram um duelo entre juazeirense e petrolina na copa do nordeste transmitido ao vivo na esporte interativo para todo o brasil?

  3. Cego às avessas disse:

    E tem gente que ainda quer manter esse elefante branco chamado Estádio Paulo de Souza Coelho às custas do erário, não traz lucro algum, só prejuízo! Se dependesse de mim já tinha sido vendido faz tempos! Futebol sempre foi uma prática econômica, nada melhor do que deixá-lo nas mãos da inciativa privada.

    1. Cego às avessas disse:

      corrigindo: iniciativa…..

  4. Marcio disse:

    O grande problema é que os clubes só servem ou serviam de trampolim político. Fica difícil alguém querer colocar dinheiro em uma coisa que não é levada a sério.

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