Contratação de escritório de advocacia pelo Governo Miguel Coelho gera nova controvérsia na Casa Plínio Amorim

por Carlos Britto // 21 de novembro de 2017 às 18:30

Depois da polêmica sobre um suposto fim do Programa Nova Semente, o vereador da bancada de oposição, Gabriel Menezes (PSL), voltou a causar polêmica na Casa Plínio Amorim. Durante a sessão plenária desta terça-feira (21) ele cobrou explicações do Executivo acerca de um contrato de quase R$ 40 milhões, feito pelo Governo Miguel Coelho, com um escritório de advocacia localizado em Maceió (AL).

Segundo o vereador, que tomou conhecimento do fato por meio do Portal da Transparência e de sites ligados ao Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE), o contrato foi feito por meio de inexigibilidade e com duração de um ano. Gabriel frisou que nesse tipo de modalidade licitatória não há permissão para contratações.

Através de requerimento ele está pedindo uma justificativa por parte do Executivo, já que em Petrolina há vários escritórios avalizados para isso. “Numa cidade onde nós temos inúmeros profissionais, qualificados, que poderiam estar defendendo os interesses do município”, afirmou.

Outra representante da oposição, a vereadora Cristina Costa (PT), pôs mais lenha na fogueira. Ela informou que o escritório contratado atuaria para agilizar a vinda de recursos federais, por meio de repasse, para a Secretaria Municipal de Educação. “Me chamou a atenção porque nós temos 13 procuradores. Doze são efetivos e um Dr.Diniz (Eduardo), que ganham entre R$ 25 mil e R$ 40 mil, e você ter de contratar uma assessoria de advogados em Alagoas nesse valor, de quase R$ 40 milhões?”, indagou. Cristina disse ainda que desse montante – segundo soube da secretária de Educação Maeve Melo – 20% ficariam com o escritório.

Investigação

A vereadora disse ter entrado com uma representação para investigar o procedimento do governo, uma vez que o prefeito insiste em contratar serviços por meio de inexigibilidade, quando há também as opções de tomada de preço e pregão presencial. No caso do escritório de Maceió, nem haveria a necessidade porque os recursos são referentes a precatórios do Fundeb e o município já ganhou essa questão. Ela informou que o prefeito estaria decidido a voltar atrás na contratação do escritório, mas ainda não oficializou a decisão junto ao TCE-PE, por meio do Portal da Transparência.

Contratação de escritório de advocacia pelo Governo Miguel Coelho gera nova controvérsia na Casa Plínio Amorim

  1. Sempre Atento disse:

    40 milhões,como é bom atirar com o dinheiro da nação,este sim é o NOVO TEMPO,começando a mostrando a sua cara agora,o povo que se lasque,os caras gastam como se o dinheiro público nascessem em árvore,pior que as árvores daqui de PETROLINA,não dão nada pois estão todas morrendo de sede.

  2. Marcos disse:

    Cade Ronaldo Cancão?

    Parabéns aos nobres vereadores da oposição.

  3. Defensor da liberdade disse:

    40 milhões? E os procuradores da prefeitura, já não existem para isso? E o déficit de 80 milhões que a prefeitura tinha, já foi saneado para fazer um gasto desses?

  4. josefa maria disse:

    Cadê Cancão? Cadê Ronaldo Silva? Cadê Osório? Cadê Wanderley? Cadê Rodrigo? kkkk . O negócio corre é frouxo mesmo. Só tá errado quando é da gestão passada? kkkkkkkkkkkkkk. A eleição tá bem aí. Abre o olho eleitor.

  5. Maria do Socorro disse:

    Essa oposição (perdida e incompetente) está procurando chifre em cabeça de cavalo. E Encontrou!
    Nesse assunto não há advogado com conhecimento na cidade.
    E o valor total do contrato é de 40 milhoes, não o preço a ser pago ao escritório.
    Pergunto: o valor de honorários é sempre 20%, por que a surpresa???

    1. fernando disse:

      O querida ta achando ruim alguem defender o povo? Certamente ta comendo o dinheiro publico junto com esses ladroes acorda petrolina cassete nesse prefeito que prometeu o mundo eo fundo e agora ta roubando o povo sem contar que ja fechou as creches nova semente.

  6. Marcius disse:

    Esse é o problema da política Brasileira. Não é o povo e o dinheiro público que importa, é o partido que ele defende. Não é Cancão, quando é partido de oposição, o sr. , Zé Batista, Zé Nilton e outros eram preocupados com o erário público e era isso que bradavam. Agora como é situação, a coisa mudou. Nossa política é pobre e podre e é esse tipo de político que temos. E isso não é porque estou defendendo a gestão do prefeito anterior, até porque foi uma vergonha e dinheiro mal gasto e em beneficio de poucos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Últimos Comentários