A líder da ‘invasão’ do bairro Pedro Raimundo, em Petrolina, Adalberta Rodrigues – mais conhecida por Tina – anda preocupada com a situação das 150 famílias que vivem local. O motivo dessa preocupação é o período chuvoso que se aproxima, aliado à falta de um teto dos moradores.
Nas últimas chuvas ocorridas na região, há pouco mais de um mês, o drama na ‘invasão’ se repetiu. “Todo ano se repete o mesmo sofrimento com as chuvas. Temos barracos que já caíram, crianças doentes por causa da lama”, lamenta Tina.
Apesar de a comunidade ter recebido lonas da Defesa Civil, a líder afirma que isso não é suficiente. E quer algo muito mais concreto – no sentido literal da palavra.
Um dos objetivos dela é conseguir junto aos vereadores um projeto para construção de casas populares na ‘invasão’. “Infelizmente já vai fazer cinco anos que a imobiliária Ativa doou 80 lotes para aquelas famílias e até hoje nada foi feito”, criticou.
Ainda segundo Tina a burocracia é um dos entraves que dificulta o início da obra. “A prefeitura diz que está estudando o caso, que precisa fazer saneamento, que precisa preparar os terrenos para construir as casas, se não a Caixa Federal não faz, só que não buscam fazer o necessário para isso”, reclama.
Com a palavra, os especialistas no assunto da Prefeitura de Petrolina.
Próximo post sobre essa reivindicação: Prefeitura expulsa famílias invasoras de terras no Bairro São Raimundo. É esperar pra ver… a “nova Petrolina” reage rápido.