Comunidade indígena de Pesqueira é beneficiada pela Codevasf com trator agrícola

por Carlos Britto // 27 de outubro de 2017 às 18:04

A comunidade indígena da Tribo Xucuru, em Pesqueira (no Agreste), foi a mais recentemente contemplada pela Superintendência Regional (SR) da Codevasf em Pernambuco com ações destinadas à agricultura familiar. Produtores de milho, feijão, mandioca, banana e palma, eles acabam de receber um trator agrícola com grade aradora, que representam investimento de quase R$ 100 mil – originários de emenda parlamentar.

De acordo com o atual cacique da tribo, Marcos Luidson, a comunidade indígena local conta com população de 11 mil pessoas, distribuídas em 24 aldeias que precisam ser equipadas. “Esse equipamento irá beneficiar muitas famílias. Nós somos muitos agricultores e trabalhamos com a agricultura familiar. É sempre muito difícil organizar o plantio sem o equipamento necessário. Esse trator vai nos ajudar muito. Temos uma área de produção grande aqui e esse trator era necessário“, diz.

Recentemente a aldeia indígena de Serrote dos Campos, no município de Itacuruba, sertão pernambucano, também foi beneficiada com um trator pela Codevasf. A população local, que vive basicamente da produção de mandioca, teve um significativo fortalecimento em sua produção com o equipamento.

O líder indígena da aldeia, Jorge Pankará, afirma que antes era necessário recorrer aos municípios vizinhos e gastar parte do lucro dos agricultores para alugar o equipamento. “Agora isso não acontece mais. Todos nós temos o nosso próprio trator para trabalhar. Isso gera maior produção, além de pouparmos o valor que antes era gasto no aluguel”, relata.

Suporte

Segundo o superintendente regional da Codevasf em Pernambuco, Aurivalter Cordeiro, a Companhia tem trabalhado para equipar associações de agricultores locais. Uma nova entrega de trator está prevista para o município de Ouricuri para os próximos dias. “É um trabalho necessário, pois sabemos a importância da agricultura familiar para o estado e para o Brasil como um todo. No caso dessas comunidades indígenas, é ainda mais importante, pois, com esses equipamentos, conseguimos ajudá-los a permanecer em suas terras e viver do que é produzido nela”, diz. As informações são da assessoria. (Foto/divulgação)

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