Compesa consegue reforço de R$ 100 milhões para continuar obras em Pernambuco

por Carlos Britto // 07 de janeiro de 2016 às 07:40

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Para continuar investindo em obras de abastecimento d’água e esgotamento sanitário no estado em 2016, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) conseguiu um reforço no caixa de R$ 100 milhões, com a emissão de debêntures no mercado.

Debêntures são uma forma de captação de recursos por meio de títulos, de médio e longo prazo, que conferem ao seu detentor um direito de crédito em relação à companhia emissora.

As obras que receberão esses recursos ainda não foram definidas pela Compesa – decisão que deverá ocorrer nos próximos 15 dias, no mesmo período da assinatura do contrato com o banco Santander, o agente financeiro que venceu o pregão presencial ao oferecer as melhores condições de taxas de juros e prazo para a quitação do empréstimo.

A expectativa da Compesa é receber os recursos em 45 dias. A sua utilização será restrita aos investimentos da carteira de recursos públicos, não podendo ser usados em custeio ou em obras financiadas pelo governo federal. Esta é a terceira vez que a Compesa emite debêntures para incrementar o seu caixa para investimentos. No pregão realizado em dezembro do ano passado, três bancos participaram da disputa. Além do vencedor da licitação, participaram ainda o Banco do Brasil e o consórcio formado pelos bancos ABC e Fator.

Segundo a diretora de Gestão Corporativa da Compesa, Simone Albuquerque, este último processo contou com uma nova metodologia de captação. “Fomos para o mercado com as especificações pré-definidas no edital da licitação, com o objetivo de fechar a operação com quem oferecesse uma condição mais atrativa”, afirmou.

Quitação

A Compesa pagará a captação em 72 meses, sendo 12 meses de carência. O custo da comissão de estruturação da operação ficou em 1,4% do montante total emitido, somado a despesas reembolsáveis, que pode chegar até R$ 220 mil, o que corresponde a um total em torno de R$ 1,6 milhão. O valor é bem abaixo daquele acordado com o Banco do Brasil em 2014, que foi uma taxa de 2,5%. As informações são da assessoria. (foto/arquivo Blog)

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