Com mediação da Câmara, servidores e Prefeitura de Petrolina fecham acordo e projeto de reajuste é aprovado na Casa

por Carlos Britto // 20 de abril de 2017 às 15:42

Depois de vários dias de impasse entre os servidores públicos de Petrolina e o Governo Miguel Coelho (PSB), um acordo foi firmado sobre 0 reajuste salarial do funcionalismo público que teve grande parte da categoria contemplada com a reposição da inflação, que ficou em 6,29% em 2016. A Câmara inclusive colocou em pauta nesta quinta-feira, 20, o projeto de lei que concede o reajuste dentro do percentual de perdas da inflação. A matéria foi aprovada por 17 votos. O reajuste é retroativo ao mês de janeiro, data base da categoria.

Sem muitas discussões, até porque o acordo entre a categoria representada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Petrolina (Sindsemp) com a administração municipal tinha sido construído com a intermediação do Poder Legislativo Municipal, o texto deixou de fora as categorias específicas que estão há mais tempo sem aumento e que possuem leis próprias. Neste caso, o sindicato e o Poder Executivo sentarão novamente à mesa de negociações no dia 26, às 17h, para buscar um percentual de reajuste.

“Restabelecemos o piso no nível elementar com o salário minimo sendo o menor salário a ser pago ao um servidor do município; tivemos de volta a gratificação de difícil acesso para os secretários escolares, mas ainda pesam as categorias que estão sem reajuste há bastantes tempo e que estão sobre legislação específicas. São 115 efetivos e 120 contratados, e não é um numero grande. Por isso temos perspectivas de avançar nessa discussão dia 26″, contou o presidente do Sindsemp, Walber Lins.

O sindicalista agradeceu à Casa Plínio Amorim, que fez a mediação do processo de negociação junto ao Executivo. “Também agradecemos ao servidor, que participou ativamente para a construção dessa conquista”, frisou Lins. Walber reforça a importância do diálogo para construir o acordo e esperar novamente que ocorra na mesa de negociação, no dia 26. “Essa mesa irá contemplar os que não entraram, e que somam 25% do funcionalismo com a reposição inflacionária que será feita com efeito retroativo”, assinalou o presidente do Sindsemp.

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