As críticas da oposição de Petrolina e a estratégia para 2020

A artilharia pesada dos integrantes da bancada oposicionista na Casa Plínio Amorim contra a gestão do Novo Tempo, na sessão plenária da última terça (17), deixou nítido um detalhe: a campanha eleitoral de 2020 em Petrolina começa a chegar com força.

Evidentemente é papel da oposição fiscalizar o Executivo e formular as críticas pertinentes. É isso que o líder da bancada, vereador Paulo Valgueiro (MDB), faz quando detecta falhas na iluminação do Distrito de Rajada, reconhecida até pelo governista Manoel da Acosap (PTB); ou quando Gabriel Menezes (PSL) faz duras ressalvas ao programa de pavimentação tocado pelo prefeito Miguel Coelho (sem partido).

A questão é o tom das críticas. À medida que o ano eleitoral se aproxima, os vereadores da oposição azeitam seu discurso áspero contra o governo municipal.

Miguel Coelho deve estar encarando o fato com naturalidade, já que sua administração vem realizando obras importantes a olhos vistos dos petrolinenses. E vem colhendo frutos por conta disso, já que está sendo bem avaliado por essas ações.

O momento da oposição, portanto, é de demarcar terreno para se mostrar viva para a disputa do ano que vem. Caso contrário, se não adotar de agora essa postura mais ácida, pode morrer na praia antes mesmo do jogo começar.

Treta na Câmara de Salgueiro

A sessão de ontem (18) na Câmara de Salgueiro (PE), no Sertão Central, foi de muita treta. O embate foi protagonizado pelos vereadores Bruno Marreca e Antonio Pires, por causa de um projeto apresentado por Marreca pedindo a prorrogação do prazo para que os mototaxistas da cidade possam se regulamentar. Alegando inconstitucionalidade, o jurídico da Casa recusou a proposta e Antonio Pires teria zombado. Depois disso, foram trocadas muitas farpas e a discussão partiu para o lado pessoal.A bronca foi grande.