‘Toma lá dá cá’ da política pernambucana vai ficar mais difícil para governadores e prefeitos
O governador Paulo Câmara (PSB) e os prefeitos pernambucanos têm uma missão diferente. É que teve início nesta terça-feira (15) o cronograma de prazos para envio de informações relacionadas à composição, seleção e formalização dos processos de admissão de pessoal dos órgãos públicos da administração direta, indireta e fundações do Estado e municípios.
As normas relativas à apresentação e regulamentação dos atos de admissão de pessoal, além das punições cabíveis em caso de omissão, estão dispostas na Resolução TC nº 1 de 07/01/2015.
De acordo com a Resolução, atos de admissões provenientes de concursos públicos ou provimentos derivados e cujas nomeações tenham ocorrido no mês de dezembro (entre 1 e 31), decorrentes de contratos temporários, concursos públicos ou provimentos derivados, deverão ser remetidas ao TCE entre 15 e 31 de janeiro do exercício seguinte. Os documentos exigidos pelo Tribunal devem ser enviados em formato eletrônico.
O TCE disponibilizou em sua página, na internet, um manual com explicações sobre como os gestores devem proceder para cumprir o calendário de obrigações.
Um dos capítulos trata dos Atos de Admissão de Pessoal e Edital de Concurso Público, Processo Seletivo Público ou de Seleção Pública. É só acessar o guia com orientações aos gestores e tirar as dúvidas sobre o assunto.
O toma lá dá cá de nomeações em troca de votos e apoios ficou mais difícil.
Cadê Wilson?
Quem sumiu do cenário político da região foi o ex-prefeito de Casa Nova, Wilson Cota (MDB). A última notícia que este Blog teve do ex-gestor foi relacionada a uma denúncia do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCM-BA) por pagar advogado com recursos do Fundef – isso em meados de outubro passado. Mas Wilson deve reaparecer brevemente, pois em 2020 tem pleito e ele deve ser um dos nomes cotados para a prefeitura (ou colocar um dos seus aliados).
Compesa 1
Quando os vereadores de Petrolina retornarem do recesso, em fevereiro, o assunto ‘Compesa’ deverá marcar as discussões, sobretudo por conta da decisão do prefeito Miguel Coelho (PSB) de viabilizar Parceria Público-Privada (PPP) para o setor da abastecimento d’água e saneamento da cidade.
Compesa 2
Nos bastidores políticos, comenta-se que os aliados do ex-prefeito Julio Lossio estão ‘de alma lavada’ porque estão vendo Miguel fazer justamente o que Lossio queria e não conseguiu, nos seus dois mandatos: tirar o serviço das mãos da Compesa.