Em 2012 o Coletivo Amigos da Ilha do Fogo encampou uma ampla luta popular pela liberação do local, que havia sido ocupado pelo Exército Brasileiro – por meio do 72º Batalhão de Infantaria Motorizado (BIMtz) – graças a um ato administrativo da Superintendência do Patrimônio da União. De lá para cá, o grupo esperava um cenário de melhorias para a ilha, localizada numa área urbana entre as cidades de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA). Mas após cinco anos, a realidade não é bem essa.

Embora tenha conseguido avanços extraordinários, como o acesso livre, o Coletivo ainda não obteve sua maior conquista: a transformação da Ilha do Fogo num espaço com infraestrutura e condições mínimas de preservação e conservação dos aspectos ambientais e socioantropológicos.

Para pressionar o poder público a cuidar da ilha como qualquer equipamento público, o Coletivo irá promover neste final de semana – sábado (30) e domingo (1/10) – uma série de atividades, e espera a presença da população. A programação começa às 8h e prossegue até o início da tarde, incluindo desde aulas de ioga a oficinas de sinalização, mutirão de limpeza e plantio de mudas. Vale marcar presença.