Chefe-geral da Embrapa Semiárido enaltece trabalho da instituição e destaca pesquisas para eventuais problemas futuros

por Carlos Britto // 19 de junho de 2015 às 07:50

DSC_0008Trabalhando constantemente pela manutenção do Bioma Caatinga, a Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Semiárido em Petrolina celebra o sucesso desse trabalho nos 40 anos de atuação.

Segundo o chefe-geral da instituição, Pedro Gama, tal êxito só pôde ser alcançado graças à potencialidade que a Embrapa tem. “Celebramos uma história de sucesso não apenas pelas contribuições de pesquisas, mas, também, pelos desafios que enfrentamos”, disse Gama, destacando que “temos muitas limitações, mas também temos muita potencialidade.

A Embrapa, nessas quatro décadas, contribuiu para melhorar a vida e a convivência do homem do campo com o Semiárido. A instituição deu essa grande contribuição com suas tecnologias.

A Embrapa tem uma base técnica e científica. Temos consciência que muitos desses conhecimentos que temos aqui, que consolidaram o sistema de produção da região, se devem à Embrapa e a outras instituições”, ressaltou o chefe-geral, referindo-se ao apoio dado por Organizações Não Governamentais.

De acordo com Pedro Gama, o polo de produção de manga e uva foi um dos setores que mais tiveram contribuição da Embrapa. “Foi preciso ajuda das nossas tecnologias para a consolidação desse sistema de produção. Apesar de termos uma janela de mercado internacional boa, tivemos que desenvolver tecnologias para que essas culturas produzissem em determinadas épocas para atender a demanda de mercado”, afirmou.

Futuro

Gama informou que, diante desse cenário de mudanças climáticas, a Embrapa tem investido em pesquisas que antecipem as soluções para os problemas que possam vir a atingir essa região. “Celebramos uma agenda de pesquisa que foi construída, alinhada ao plano diretor na Embrapa, contemplando 700 ações de pesquisas para os próximos 20 anos”, revelou, dizendo que o que move a pesquisa “é se antecipar aos problemas e já ter a solução antes que eles aconteçam.

Segundo o chefe-geral, “dos 67 arranjos de pesquisas em toda a Embrapa, participamos de 55 deles.

Crise econômica

Pedro Gama disse ainda que a instituição também passa por contingenciamento de recursos do governo, “mas os recursos para continuidade das pesquisas estão assegurados. No entanto, adotamos alguns ajustes e cortes de gastos, mas sem afetar as pesquisas”, finalizou.

Por Duda Oliveira

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