Artista de Salgueiro radicado no Recife volta à terra-natal com exposição inédita

por Carlos Britto // 29 de julho de 2016 às 21:36

Salgueiro pintado por mim

A Casa da Cultura Veremundo Soares abrirá suas portas neste sábado (30) para um exposição inédita: “Luz, Fruto e Paisagens”, assinada pelo artista plástico salgueirense, radicado no Recife, Paulo Brito. Sob a ótica de que tudo se transforma em arte, Paulo preparou 30 telas em papel, emolduradas com vidro na técnica do pastel seco e outra parte telas em tecido, na técnica da tinta acrílica.

Paulo Brito no Encontro dos SalgueirensesParte das obras da exposição, que tem apoio da prefeitura através da Secretaria de Cultura – especificamente as telas na técnica do pastel seco – já foram vistas pelos adeptos das artes, numa grande exposição realizada no Centro Cultural dos Correios, na capital pernambucana. Para essa amostra, o artista ainda expandiu sua criatividade para novas criações que serão mostradas agora nessa vernissage, que ficará em cartaz até o dia 25 de setembro.

As telas pintadas exclusivas para Salgueiro tem a nossa amada Serra do Cruzeiro como cenário, o nosso ‘elefante deitado’. Cada uma mostrando um aspecto do visual da cidade, em situações oníricas, como crepúsculos, luares e chuva”, explica Brito, lembrando que também são abordados temas como luz, frutos e corações “para sensibilizar as pessoas corroídas pelo cotidiano”.

Funcionário do Banco do Nordeste, Paulo Brito transita no território das artes desde 1977, ano em que deu seu primeiro salto como artista plástico, mostrando seu trabalho ao público na cidade de Petrolina, onde morava à época. Suas primeiras exposições foram no Atelier Municipal e no BNB Clube. Depois se mudou para São Paulo, onde viveu por 14 anos. Na capital paulista também dialogou com outras linguagens e sempre esteve conectado às artes.

Volta às raízes

Ele não esconde sua ansiedade para a abertura da exposição justamente no espaço onde trabalhou na juventude pela primeira vez, antes de se mudar da região para os grandes centros. Para o artista, “é fantástico” voltar ao mesmo ambiente com uma mostra de alto nível, pensada para os seus conterrâneos.

“Pretendo que essa exposição seja a primeira de tantas que imagino fazer no meu Salgueiro. Com esse trabalho quero me reaproximar da cidade e do seu povo de forma mais assídua. Por mais lugares que vivi, por mais órbitas percorridas, Salgueiro nunca saiu de dentro de mim, é meu fermento, fonte inspiradora. Quero dedicar essa Exposição à minha família que permanece em Salgueiro, fazendo o elo, a ponte entre a cidade e o meu viver”, completa.

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