Artigo do leitor: “Petrolina, o desafio e a oportunidade de aprimorar um ambiente empreendedor”

por Carlos Britto // 21 de dezembro de 2016 às 15:02

petrolinaInfraestrutura e mão de obra qualificada. Estes são dois dos requisitos fundamentais para fazer prosperar um bom negócio. E Petrolina, segundo o leitor Pedro Neto, tem as credenciais para alavancar seu desenvolvimento, sobretudo em momentos de crise como o atual, incentivando e facilitando o empreendedorismo.

Confiram:

Califórnia Sertaneja, Capital do Sertão, Petrolina da Fé, do Trabalho, do Progresso ou Terra dos Impossíveis. Não somente os títulos que atribuíram a Petrolina a fizeram ser destacável no cenário estadual, regional e nacional, mas sobretudo o lugar de vencer desafios, “plantar” ideias e abraçar oportunidades. E não basta apenas uma boa ideia para um negócio decolar na sexta cidade mais populosa do estado. Ter um ambiente regulatório, com infraestrutura, mão de obra qualificada e acesso à capital são requisitos fundamentais para um negócio crescer e prosperar, gerando emprego e renda. Nossa economia já depende de negócios inovadores, e para que isso aconteça, a cidade precisa se ater mais ao assunto, especialmente agora em um momento de recessão plena.

A desburocratização do setor público pode atrair investimentos e dar mais coragem ao empreendedor. Faz-se necessário, também, pensar e dar espaço à economia criativa como o turismo e empresas de tecnologia, que podem ser vetores promissores, além de fomentar negócios embrionários através do fornecimento de um espaço físico para essas ideias se relacionarem e se fortalecerem com outras.

Saber aproveitar a nossa localização geográfica e condição logística privilegiada, além de modernizar nossa economia, não só a de base, a exemplo das exportações, precisamos igualmente dar os braços aos novos negócios e à tecnologia, para até mesmo melhorarmos nossa eficiência administrativa e operacional.

Hoje somos uma economia de serviços com baixo valor agregado, pouco industrial e não tecnológica. No entanto, nenhum avanço nesse sentido será possível sem o apoio e interação da administração pública.

Através dessa nova matriz econômica tecnológica/industrial, iremos justificar uma outra vantagem competitiva que Petrolina tem, que é o bônus demográfico, pois assim avançaremos em políticas econômicas e sociais.

Pedro P. L. Neto/Empresário, administrador e especialista em gestão de empresas, finanças e obras

Artigo do leitor: “Petrolina, o desafio e a oportunidade de aprimorar um ambiente empreendedor”

  1. Cego às avessas disse:

    Sr. Pedro Neto, como especialista em gestão de empresas o Sr. deveria saber que única forma da administração pública ajudar a criar um ambiente empreendedor na cidade, é MANTER-SE AFASTADA DE QUALQUER ATIVIDADE ECONÔMICA! Quer que as pessoas empreendam, a fórmula é muito simples: desburocratização, desestatização, desregulamentação e menos impostos, taxas e contribuições. Pronto, o resto vem de brinde!

  2. Mentor disse:

    O setor público deve sim ter sua participação fomentando, qualificando mão de obra, oferecendo boa infra estrutura dentre outras ações. Petrolina tem um potencial invejável que não é explorado, é bem posicionada, tem relativa infraestrutura, tem alguns equipamentos logísticos como saídas para várias regiões e aeroporto, o que falta é um governo empreendedor. A esperança é que a parti de 2017 com o novo governo novas oportunidades surjam.

    1. Cego às avessas disse:

      Tivemos dois grandes governos empreendedores na história do nosso país: Os neofascistas do regime militar e os dois governos petistas. Qual foi o resultado destes governos empreendedores? O primeiro foi a crise e a hiperinflação dos anos 80/90, o segundo a crise econômica atual. Prova irrefutável de que o governo não é a melhor “pessoa” para lidar com economia. Se for nos moldes de Hong Kong e Cingapura, onde o governo é apenas um acionista de muitas empresas (e a ordem é dar lucro, nada de empresa pública sem fins lucrativos dando prejuízo aos pagadores de impostos), é até aceitável, mas nesse sistema vigente no Brasil, onde o governo controla tudo, moeda, preços, concorrência, taxas de juros, câmbio, monopólio em diversos setores da economia? Nem pensar!

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