Após reunião com representante do governo federal sobre impasse das igrejas, líder evangélico fica com um pé atrás

por Carlos Britto // 20 de setembro de 2014 às 07:39

pastor clayton_640x360O presidente da União dos Pastores de Petrolina (Upepe), Clayton Antonio, manteve uma dose de ceticismo em relação ao fim do impasse das igrejas ameaçadas de demolição pelo governo federal.

Após a reunião de ontem com a representante da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), Cassandra Nunes, pastor Clayton foi categórico sobre o anúncio da criação de uma comissão de trabalho para resolver o impasse: “Saímos daqui com um documento de suspensão de 90 dias (em relação à demolição da Igreja Tabernáculo do Deus Vivo) e uma promessa de que caminhemos, com a criação dessa comissão, para uma solução. O tempo vai dizer se devemos acreditar na promessa desse governo”.

Ele descartou também que a denúncia feita pelos líderes religiosos acerca da demolição dos templos em Petrolina tenha qualquer conotação política, a duas semanas das eleições. “Não sou militante nem filiado a partido político nenhum. eu defendo a causa das igrejas que estão envolvidas nesse caso, e que uma (a Tabernáculo), vocês viram, tinha um mandado de reintegração de posse no dia 24/9. Estamos trabalhamos com fatos. Se alguém vai usar isso para o lado político, não somos nós“, afirmou.

Após reunião com representante do governo federal sobre impasse das igrejas, líder evangélico fica com um pé atrás

  1. francisco disse:

    Pastor abra o olho, vão derrubar as igrejas depois das eleições para não atrapalhar esse partido que não gosta dos cristãos. É hora de se unir contra eles.

    O que mudou? Derrubar dia 24 ou derrubar daqui a noventa dias?

    Só querem enganar os senhores. Mas que vão derrubar as igrejas vão. Só se houver mudança desse partido para um que apoie os cristãos.

    Por que não derrubam o shopping, o sindicato, o senai, etc? Por que só as igrejas?

    Acione o pastor Silas que o sr. verá o que acontecerá. Eles tem medo dele.

  2. leninhapib@hotmail.c disse:

    espero q resolvam esse impasse… kd nossos vereadores? nossos deputados?… vamos ver agora se temos alguem desse tipo do nosso lado… sim mas até agora kd o shoping e as concessionarias não fazem parte desse terreno não? é… infelizmente sobra para quem tem menos dinheiro as igrejas não podem pagar propinas altissimas como as concessionarias shopings e hotel q estar nessa area. ninguem fala desse povo.. e se esta legalizado pq só uma parte desse terreno estar? como conseguiram desmembrar?

  3. Luiz disse:

    Imóveis públicos são propriedades da sociedade como um todo. Devem ser, portanto, utilizados em benefício de toda sociedade. O Estado é laico. Se a igreja, qualquer que seja sua denominação, puder construir em terreno público, então, deve-se estender tal direito à todas as seitas ou religiões. Se fosse um cidadão comum que tivesse construído um barraco para morar a reintegração de posse já teria acontecido. O que não pode ser demolido é o shopping center que gera empregos, o Senac que forma os jovens para ingressar no mercado de trabalho e ambos têm uma finalidade social abrangente a todos. As igrejas são ricas, milionárias podem muito bem comprar terrenos ou prédios e instalarem seus templos… Vejam o Templo de Salomão da Universal do Reino de Deus em São Paulo… Façam o mesmo.

    1. Laercio disse:

      Não fale besteira, vai pesquisar a história completa antes de falar bobagens. A união já foi recompensada por este terreno quando da doação do terreno do atual aeroporto, porque está reivindicando um terreno que não é mais seu ? responda esta questão.

    2. Maria disse:

      É pra rir desse seu comentário???
      Da pra ver que és totalmente desinformado. Sugiro a vc conhecimento dos fatos; pra evitar se passar por tolo.

  4. Luiz disse:

    Imóveis públicos referem-se às três esferas: federal, estadual e municipal. Se houve a troca dos imóveis do aeroporto antigo com o atual, o imóvel continuou sendo propriedade da sociedade e, portanto, devendo ser utilizado para beneficiá-la como um todo e não a determinados seguimentos. Continuo a dizer que o Estado é laico, porém, certos políticos tentando abocanhar os votos dos evangélicos, juntamente com o poder legislativo, “doam” o patrimônio público que não lhes pertence. Portanto, o remédio correto para atos praticados de má-fé e que lesa o povo é a reintegração de posse para que esse bem público retorne a ser propriedade do povo e não para determinados seguimentos isolados que só visam o benefício próprio. Se a União está reivindicando o imóvel é porque a finalidade social não foi alcançada. Se alguém recebe do poder público um terreno para construir uma creche e constrói outro equipamento, como por exemplo, um casa de festas, a finalidade social do imóvel foi desviada e este imóvel deve voltar ao patrimônio público.

    1. Edi disse:

      Vejamos, na concepção do Luiz: terrenos públicos devem ser utilizados para beneficiar o povo diretamente, e nosso estado é laico. Então façamos o seguinte vamos demolir todas as igrejas que foram construídas em terrenos públicos doados por alguma esfera de poder público, inclussive igrejas católicas, a começar pela catedral e matriz! O que acham?

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