A vereadora Cristina Costa (PT) reprovou a atitude da titular da Gerência Regional de Educação (GRE)/Sertão do São Francisco, Anete Ferraz, que emitiu uma nota anunciando o retorno às atividades dos professores grevistas.
Em discurso durante protesto na GRE nesta quinta-feira (23) a vereadora – que também integra a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) – , garantiu que o fim da greve só será decretado pelos próprios professores.
“Vamos enviar à Câmara uma moção de repúdio contra o autoritarismo da gestora da GRE. Quem acaba a greve é o Sintepe. Não adianta botar carro de som convocando professores para voltar à sala de aula porque para cada um que botarem, nós botaremos dois afirmando que a greve continua”, ressaltou.
“Não é suficiente que homens honestos sejam apontados para juízes; todos conhecem a influência do interesse na mente do homem, e como inconscientemente seu julgamento é distorcido por essa influência.” (Thomas Jefferson)
80 mil diários em multa para profissionais que ganham 1 mil??? Ah, a justiça brasileira…..rs
Cristina já esta correndo atrás de seus votos. Vai ter que correr mesmo, pra se eleger no PT vai ter que suar.
Bingo, de fato a história da Cristina Costa junto ao SINTEPE e aos professores de toda a região do Sub Médio São Francisco você desconhece. A Cristina Costa vereadora é fruto e o reconhecimento de uma população que precisava ter vez, voz e voto na casa Legislativa de Petrolina.
Quem estava nas ruas lutando pelos professores hoje era a Guerreira e Professora.
Parabéns Cristina, hoje você, como sempre, mostrou a força que transborda quando precisamos discutir educação… avante, sem pestanejar.
Essa greve é do PT contra o governador. Quem começou foi o sintepe do PT e quem termina é o PT,como falou a petista.
Alunos e professores são detalhes
A greve é tidos dos professores ,e no sintepe tem todos os partidos,seu preconceito não contribuiu com nossa luta.
Eu estava na assembleia e a CUT apoiou q greve, em detrimento da falta de apoio da direção e da CTB. Então a greve, efetivamente é da categoria. Temos que reconhecer que a greve não era desejada por Fernando (presidente) e isso fortaleceu nosso movimento, pq discursos inflamados pela categoria, dizendo que a direção nos levou para a greve não passa de falácia.
amigo não é so PT, sao ao todo 5 partidos que dirigem o SINTEPE, é briga interna pela diretoria e oos professsores são bucha de canhão usado por esses dirigentes.
Precisamos tentar compreender as coisas sem nortear para o contexto político/partidário e, aponto as seguintes considerações: O Governador Paulo Câmara nos seus últimos dias de campanha prometeu fazer da educação de Pernambuco uma das melhores do país. Prometeu dobrar o salários da classe. Pois bem, o que acontece nos primeiros meses de seu governo? um retrocesso, uma imposição de vontade e um estilo ditatorial que começa a ganhar asas. Sou eleitor desse Governador e de todos os que estiveram ao seu lado, apoio-o em tudo, porém, vejo com um olhar de tristeza e já começo a compará-lo ao governo de Jarbas Vasconcelos, que perseguiu professores, desvalorizou a classe e nenhum aumento considerável deu. Como seria bom se ele, Paulo Câmara, estivesse sendo comparado àquele que o indicou.
Pois bem, os professores estão nas ruas com a bandeira da democracia, pedindo que haja uma conversa franca, que as reparações salariais aconteçam pois tudo está mais caro, do posto de gasolina a luz elétrica, e como fica esses professores desvalorizados em suas carreiras? É preciso que as amarras ideológicas fiquem no chão e que se faça justiça, que seja dada dignidade aqueles que ensinam nossos jovens o melhor caminho para a liberdade: a educação.
Professores, não desistam. Lutem, apoiem o SINTEPE, façam correntes em volta dos vossos líderes pois com a força e a coragem venceram as batalhas que ora estão sendo formadas.
É uma pena que na fornalha das inquietações estamos presenciando professores sendo perseguidos, devolvidos a GRE como se fossem mercadorias sem valor ou sem valores. Vamos pensar minha gente. A duas professoras “devolvidas” não prestam? A professora Anete Ferraz está errada em aceitá-las de volta. Não se devolvem os bons. Não se devolve ninguém por não compartilhar com as críticas. As críticas nos faz enxergar quem de fato somos, ou como está minha gestão. Por que devolveram-nas? Cadê a justificativa por escrito? cadê o principio da Publicidade e da Impessoalidade na administração publica? As professoras não eram eficientes? Tive o prazer de trabalhar com a professora Mirian Letícia, sei do seu potencial, da sua dedicação, da sua inteligência e do seu profissionalismo. Tirá-la dum programa que ela era referência nos momentos de expor trabalhos e selecionar novos professores como se fossem mercadoria ultrapassadas ou sem uso foi a ação mais desumana, cruel e covarde que a gestora fez. Essa gestora assinou seu testamento de incompetente.
Os valores estão caindo e nessa queda uns estão brigando por migalhas salariais, outros estão brigando por espaço, por medo da verdade.
Claro que no texto algumas concordância ficaram no caminho… incompetente ao invés de incompetência, testamento ao invés de atestado, venceram ao invés de vencerão… mas a mensagem é essa. É bom que na leitura já fazemos um breve exercício de Gramática. A luta só terminará quando o último soldado estiver no chão, e como sempre precisamos dizer… “Força e Honra aos que lutam” por seus ideais.
Esse é o professor que temos pro momento!
Muito bem Enos,simples assim.
Pessoal, venho percebendo que as pessoas estão perdendo a capacidade de se colocar no lugar do outro, de aceitar as condições e as manifestações que o outro exige para viver de forma digna e justa. Percebo, também que todos os trabalhadores de maneira geral não se respeitam mais, até mesmo, pela falta de sensibilidade em entender que uma categoria profissional, é apenas a função exercida de um ser humano – que se expressa e se manifesta através do desejo de ser reconhecido e valorizado. Vejo que as revindicações de uma categoria através de atos, como passeatas, greves, protestos são encaradas por outros trabalhadores como problema, politicagem e que não faz parte de seus interesses. Assim, os trabalhadores, não percebem e não são sensíveis ao ponto de que a luta não seja apenas de uma categoria e sim da classe trabalhadora. Talvez, essa seja a intenção de nossa politica – enfraquecer e desunir os trabalhadores. Sou professor, sei que não posso ficar rico, mas, com certeza, nossa riqueza nos espera com Deus. A educação de Pernambuco ou de todo país esta de greve não apenas pela luta de uma categoria com os seus governos, mas, também, pela luta de uma categoria contra os próprios trabalhadores, contra a desunião, contra a falta de se colocar no lugar do outro, contra falta de sensibilidade às causas humanas. Desde já agradeço, aqueles, todo e qualquer apoio. Independente de partido político reconheço os esforços da Vereadora Cristina Costa.
A greve tem nada a ver com PT.
Quem decretou a greve foram os professores. Eu estava lá e não queria a greve e a proposta do sindicato não foi greve. Greve foi a proposta da maioria dos professores e eu sou grevista, apesar de ter preferido paralisações, mas estou apoiando meus colegas de trabalho.
Admiro demais a pessoa e profissional que é Cristina Costa.