3ª SR Codevasf e as conjecturas na Era Bolsonaro

por Carlos Britto // 14 de janeiro de 2019 às 12:01

O presidente Jair Bolsonaro tem apenas duas semanas como chefe do Executivo do país, mas as especulações em torno da 3ª Superintendência Regional (SR) da Codevasf, em Petrolina, só tomam corpo. Principalmente depois do partido de Bolsonaro, o PSL, anunciar apoio à reeleição de Rodrigo Maia (DEM) para presidente da Câmara dos Deputados.

O que uma coisa tem a ver com outra? tudo. Maia é do mesmo partido do deputado federal Fernando Filho, o qual faz parte do grupo político que controla a 3ª SR.

Se o PSL bateu o martelo a favor do democrata, é porque precisa que projetos relevantes do governo sejam agilizados e aprovados pela Casa. Mas aí existe também a conhecida mão dupla. Para ver matérias do Executivo aprovadas, Bolsonaro terá de ceder também (ao contrário do que vivia dizendo em campanha, que não faria isso de jeito nenhum).

Na região o presidente vai procurar saber, se é que já não sabe, quem tem liderança. E perceberá que neste contexto estão Fernando Filho e o pai dele, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB).

É muito possível que, para ter os dois votando a favor do governo, Bolsonaro mantenha a 3ª SR nas mãos de ambos. Por outro lado, o dinheiro que circula na Codevasf para os municípios pernambucanos não vem da 3ª SR. Vem de Brasília, e para isso é preciso força política no Congresso, onde Fernando Filho e FBC já conhecem muito bem os meandros. Nesse contexto quem pode sair enfraquecido é o vereador Gabriel Menezes (PSL), que mesmo aliado de Bolsonaro, descarta qualquer tipo de aproximação com o grupo liderado por FBC em Petrolina. É aguardar os próximos capítulos.

3ª SR Codevasf e as conjecturas na Era Bolsonaro

  1. Defensor da liberdade disse:

    A única coisa para que essa empresa é estratégica é para os Coelhos, fora os subsídios que o governo dá para gente rica plantar aqui, logo manda tudo para o espaço, é cada um por si e Deus por todos.

  2. Edilberto disse:

    Isso tudo não passa de especulação prévia sem um posicionamento final do presidente Bolsonaro, ele por diversas vezes já afirmou que não apoia a política do “toma lá da cá” e, é o que o grupo de FBC mais faz na política. Portanto vamos parar de decidir pelo presidente, essa decisão é só dele, que já afirmou não apoiar mazelas na política.

  3. Severino de Maria disse:

    Se o presidente for cumprir exatamente o que vive falando, não vai deixar do jeito que está, e deverá indicar algum administrador com alto conhecimento técnico, e talvez até militar, para presidir essa empresa. Nos estados, ele poderia implantar um sistema eletivo para o cargo de Superintendente, com os candidatos saindo diretamente dos quadros da empresa, formados por empregados (concursados) de carreira, o que uniria conhecimento e experiência, com justiça e ética.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Últimos Comentários